Este é o quarto artigo sobre a viagem do Conexão Paris ao Périgord. O primeiro fala das características gerais da região (leia aqui), o segundo descreve os dois primeiros dias da viagem (leia aqui), o terceiro é centrado sobre a maravilhosa Sarlat la Canéda, a capital da região (leia aqui). No de hoje descrevemos Rocamadour, um monumento francês imperdível.
Desde antes do ano 1000, Rocamadour é um local de recolhimento e oração. Pinturas rupestres provam que a falésia do vale do rio Alzou foi habitada desde 25.000 anos antes de Cristo. Assim, desde a origem, os homens preparam a chegada do santuário de Rocamadour.
A configuração geográfica da região, a beleza selvagem do canyon do Alzou, a verticalidade das construções que se superposam em equilíbrio fazem desta cidade/monumento um lugar muito especial.
Rocamadour é um dos possíveis caminhos de Saint Jacques de Compostelle, mas é também um local de peregrinação em si mesmo. Além de ser um dos lugares turísticos mais conhecidos da França.
Na nossa viagem ao Périgord, passamos um dia e uma noite em Rocamadour que se encontra na região chamada Périgord Quercy.
Nós chegamos em Rocamadour pelo alto, pelo castelo de Rocamadour. Ele não abre suas portas ao público, mas as muralhas podem ser visitadas. Elas são lindas.
A partir do estacionamento do château, você desce até o santuário por um elevador. Mas aconselhamos descer a pé, pelo jardim da Via Sacra. O caminho é maravilhoso e sem esforço algum chegará rapidamente ao santuário.
No final da Via Sacra você verá o nível intermediário com o santuário agarrado nas pedras da falésia em uma superposição de casas, capelas e a basílica de Saint Sauveur.
Rocamadour é famosa pelas suas capelas que formam o santuário dedicado, desde a idade média, á Notre Dame : capela Saint Anne, Saint Blaise, Saint Jean Baptiste, Notre Dame de la Vierge Noire, Saint Michel e a capela Ovalie.
A basílica não é grande, mas é interessante. Além do bonito orgão, o que chama atenção são barcos de madeira em suspensão. São ex-votos marinhos, símbolos da fé de marinheiros que passaram por momentos difíceis.
Vale a pena visitar todas as capelas e flanar pelo santuário para descobrir as decorações murais, as esculturas e de tempos em tempos a vista da região. Em seguida você pode, de novo, continuar descendo as escadarias para atingir o nível da pequena cidade de Rocamadour. Se estiver cansado, pegue o elevador.
A cidadezinha medieval de Rocamandour é bonita e, como todo local turístico, cheia de lojas de lembrancinhas e de produtos da região. Flane, compre um queijo chamado Rocamadour – ele é delicioso – e, em função da temperatura, tome uma taça de vinho ou um cerveja bem gelada. A cidade possui vários cafés e restaurantes com varandas dando para o vale.
A partir deste ponto você tem duas opções: descer ainda, por escadas, até o fundo do vale, até as margens do Alzou. Se a empreitada parece difícil, um trenzinho turístico te levar até lá.
Nós terminamos nosso passeio após uma cerveja bem gelada em uma das varandas da cidade. Não descemos até as margens do Alzou. Preferimos retornar, pelas escadas, até o topo, até o castelo de Rocamadour. Neste dia estávamos com alma de peregrinos.
Informações práticas.
Rocamadour é um monumento ideal para ser visto do alto. Se quiser viver esta experiência, uma empresa local oferece voos de balão (veja aqui).
Para almoçar ou jantar em Rocamadour, o guia Michelin indica o restaurante Le Jehan de Valon. Ele é o restaurante do Hotel Best Western Beau Site situado na rua principal da cidade. Para se informar sobre o hotel e o restaurante, veja os comentários do site de reservas Booking.com (clique aqui).
Eu vivi uma bela experiência em Rocamadour. Tanto do ponto de vista espiritual como do ponto de vista turístico.
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